Por conta da pandemia do novo coronavírus e da necessidade do isolamento social, nada menos do que 20,2 milhões de brasileiros fizeram, no ano passado, suas primeiras compras pela internet, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Eram consumidores que jamais haviam experimentado o e-commerce, mas precisaram adquirir novos hábitos por conta da Covid-19.
A boa notícia para o e-commerce brasileiro é que esse gigantesco contingente de novos consumidores veio para ficar. Pesquisas dos mais variados institutos indicam que mais de 90% destes internautas repetiram as compras pela internet e incorporaram novos hábitos, passando a usufruir das facilidades e comodidades que a era digital oferece, como pagar contas ou olhar o extrato bancário pelo aplicativo, pedir sushi por meio das plataformas digitais ou comprar livros pela internet.
Números do e-commerce no varejo
E é claro que este crescimento gigantesco na base de clientes teve um ótimo reflexo nos números do setor. Aliado a isso, quem já fazia compras pela internet passou a fazê-lo ainda mais vezes, e as vendas em 2020 cresceram nada menos do que 68%, se comparadas ao ano anterior, de acordo com a ABComm (não custa lembrar: tudo isso em meio a uma severa crise econômica).
A entidade afirma que no ano passado foram feitas mais de 301 milhões de compras pela internet, e esse número se torna ainda mais eloquente quando se pontua que o ticket médio destas compras foi de R$ 419,00. O ano fechou com vendas de R$ 224,7 bilhões, desta vez segundo um estudo elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a entidade, esse faturamento representa um crescimento de 37% ante a 2019.
O e-commerce cresce no varejo
Uma loja de e-commerce parece mesmo ser um excelente negócio, certo? A melhor de todas as notícias, porém, é que o crescimento fantástico que o e-commerce brasileiro vem experimentando é apenas um aperitivo do que vem por aí. A ABComm estima que a participação das vendas online no faturamento total do varejo dobrou na pandemia, passando de 5% para 10%.
Mas o que isso significa exatamente? Que há, pela frente, um horizonte sem fim a ser explorado, e que esses números crescentes não são mais apenas uma tendência, mas sim uma realidade. Significa que há muito espaço para o e-commerce conquistar diante de todo o varejo porque cada vez mais pessoas estão fazendo suas compras pela internet.
A equação que se apresenta indica esse futuro cada vez mais promissor para o setor (e isto vale para o mundo inteiro): um maior número de consumidores fazendo suas compras online multiplicado pelo hábito adquirido somado a um número cada vez maior de lojas de e-commerce (a ABComm estima que forma abertas 150 mil novas lojas apenas durante a pandemia).
Quem não quer se aproveitar de um cenário tão promissor?
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